Partilha de recursos e materiais para Catequese

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Notícias da Pastoral da Catequese

Divulgação de fotos, vídeos e encontros de catequese da Paróquia Santa Rita de Cássia.

Heróis da Fé: Vida dos santos

As mais lindas histórias daqueles que percorreram o caminho da santidade antes de nós

Em defesa da Fé Católica: Por que sou católico?

A fascinante história da Igreja fundada por Jesus e edificada sobre Pedro. Sinal vivo da presença de Cristo ao longo dos séculos.

Formação

As principais dúvidas sobre a Fé respondidas por padres.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Encontro de Catequese do Papa Bento XVI com as crianças

           Com a proximidade do dia da celebração da  Primeira Eucaristia em nossa Paróquia, recordo as sábias respostas do Papa aos questionamentos das crianças da Primeira Comunhão em 2005.
Praça de São Pedro
Sábado, 15 de Outubro de 2005 
Andrea: “Caro Papa, que recordação tens do dia da tua Primeira Comunhão?”.
      Antes de tudo, gostaria de dizer obrigado por esta festa da fé que me ofereceis, pela vossa presença e alegria. Agradeço e saúdo o abraço que tive de um de vós, um abraço que simbolicamente vale para vós todos, naturalmente. Quanto à pergunta, recordo-me bem do dia da minha Primeira Comunhão. Era um lindo domingo de Março de 1936, portanto, há 69 anos. Era um dia de sol, a igreja muito bonita, a música, eram muitas coisas bonitas das quais me lembro. Éramos cerca de trinta crianças, meninos e meninas, da nossa pequena cidade com não mais de 500 habitantes. Mas, no centro das minhas recordações alegres e bonitas está o pensamento o mesmo já foi dito pelo vosso porta-voz que compreendi que Jesus tinha entrado no meu coração, tinha feito visita justamente a mim. E com Jesus, Deus mesmo está comigo. Isto é um dom de amor que realmente vale mais do que tudo que pode ser dado pela vida; e assim estava realmente cheio de uma grande alegria porque Jesus tinha vindo até mim. E entendi que então começava uma nova etapa da minha vida, tinha 9 anos, e que então era importante permanecer fiel a este encontro, a esta Comunhão. Prometi ao Senhor, por quanto podia: “Gostaria de estar sempre contigo” e pedi-lhe: “Mas, sobretudo permanece comigo”. E assim fui em frente na minha vida. Graças a Deus, o Senhor tomou-me sempre pela mão, guiou-me também nas situações difíceis. E dessa forma, a alegria da Primeira Comunhão foi o início de um caminho realizado juntos. Espero que, também para todos vós, a Primeira Comunhão que recebestes neste Ano da Eucaristia seja o início de uma amizade com Jesus para toda a vida. Início de um caminho juntos, porque caminhando com Jesus vamos bem e a vida se torna boa.
Livia: “Santo Padre, antes do dia da minha Primeira Comunhão confessei-me. Depois, confessei-me outras vezes. Mas, gostaria de te perguntar: devo confessar-me cada vez que recebo a Comunhão? Mesmo quando cometo os mesmos pecados? Porque eu sei que são sempre os mesmos”.
       Diria duas coisas: a primeira, naturalmente, é que não te deves confessar sempre antes da Comunhão, se não cometeste pecados graves que necessitam ser confessados. Portanto, não é preciso confessar-te antes de cada Comunhão eucarística. Este é o primeiro ponto. É necessário somente no caso em que cometes um pecado realmente grave, que ofendes profundamente Jesus, de forma que a amizade é destruída e deves começar novamente. Apenas neste caso, quando se está em pecado “mortal”, isto é, grave, é necessário confessar-se antes da Comunhão. Este é o primeiro ponto. O segundo: embora, como disse, não é necessário confessar-se antes de cada Comunhão, é muito útil confessar-se com uma certa regularidade. É verdade, geralmente, os nossos pecados são sempre os mesmos, mas fazemos limpeza das nossas habitações, dos nossos quartos, pelo menos uma vez por semana, embora a sujidade é sempre a mesma. Para viver na limpeza, para recomeçar; se não, talvez a sujeira não possa ser vista, mas se acumula. O mesmo vale para a alma, por mim mesmo, se não me confesso a alma permanece descuidada e, no fim, fico satisfeito comigo mesmo e não compreendo que me devo esforçar para ser melhor, que devo ir em frente. E esta limpeza da alma, que Jesus nos dá no Sacramento da Confissão, ajuda-nos a ter uma consciência mais ágil, mais aberta e também de amadurecer espiritualmente e como pessoa humana. Portanto, duas coisas: confessar é necessário somente em caso de pecado grave, mas é muito útil confessar regularmente para cultivar a pureza, a beleza da alma e ir aos poucos amadurecendo na vida.
Andrea: “A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não o vejo!”.
         Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir, etc. Assim também não vemos, por exemplo, a corrente elétrica, mas sabemos que existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes. Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A eletricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante. Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação, etc. Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem.
Giulia: “Santidade, dizem-nos que é importante ir à Missa aos domingos. Nós iríamos com gosto mas, freqüentemente, os nossos pais não nos acompanham porque aos domingos dormem, o pai e a mãe de um amigo meu trabalham numa loja e nós, geralmente, vamos fora da cidade visitar os avós. Podes dizer-lhes uma palavra para que entendam que é importante ir à Missa juntos, todos os domingos?”.
     Claro que sim, naturalmente, com grande amor, com grande respeito pelos pais que, certamente, têm muitas coisas a fazer. Contudo, com o respeito e o amor de uma filha, pode-se dizer: querida mãe, querido pai, seria tão importante para todos nós, também para ti, encontrarmo-nos com Jesus. Isto enriquece-nos, traz um elemento importante para a nossa vida. Juntos encontramos um pouco de tempo, podemos encontrar uma possibilidade. Talvez até onde mora a avó há uma possibilidade. Numa palavra diria, com grande amor e respeito pelos pais, diria-lhes: “Entendei que isto não é importante só para mim, não o dizem somente os catequistas, é importante para todos nós; e será uma luz do domingo para toda a nossa família”.
Alessandro: “Para que serve ir à Santa Missa e receber a Comunhão para a vida de todos os dias?”.
      Serve para encontrar o centro da vida. Nós vivemos entre tantas coisas. E as pessoas que não vão à igreja não sabem que lhes falta precisamente Jesus. Sentem, contudo, que falta algo na sua vida. Se Deus permanece ausente na minha vida, se Jesus não faz parte da minha vida, falta-me um guia, falta-me uma amizade essencial, falta-me também uma alegria que é importante para a vida. A força também de crescer como homem, de superar os meus vícios e de amadurecer humanamente. Portanto, não vemos imediatamente o efeito de estar com Jesus quando vamos à Comunhão; vê-se com o tempo. Assim como, no decorrer das semanas, dos anos, se sente cada vez mais a ausência de Deus, a ausência de Jesus. É uma lacuna fundamental e destrutiva. Poderia falar agora facilmente dos países onde o ateísmo governou por anos; como as almas foram destruídas, e também a terra; e assim podemos ver que é importante, aliás, diria, fundamental, nutrir-se de Jesus na comunhão. É Ele que nos dá a luz, nos oferece a guia para a nossa vida, uma guia da qual temos necessidade.
Anna: “Caro Papa, poderias explicar-nos o que Jesus queria dizer quando disse ao povo que o seguia: “Eu sou o pão da vida”?”.
        Então deveríamos talvez, antes de tudo, esclarecer o que é o pão. Hoje nós temos uma cozinha requintada e rica de diversíssimos pratos, mas nas situações mais simples o pão é o fundamento da nutrição e se Jesus se chama o pão da vida, o pão é, digamos, a sigla, uma abreviação para todo o nutrimento. E como temos necessidade de nos nutrir corporalmente para viver, assim como o espírito, a alma em nós, a vontade, tem necessidade de se nutrir. Nós, como pessoas humanas, não temos somente um corpo, mas também uma alma; somos seres pensantes com uma vontade, uma inteligência, e devemos nutrir também o espírito, a alma, para que possa amadurecer, para que possa alcançar realmente a sua plenitude. E, por conseguinte, se Jesus diz eu sou o pão da vida, quer dizer que Jesus próprio é este nutrimento da nossa alma, do homem interior do qual temos necessidade, porque também a alma deve nutrir-se. E não bastam as coisas técnicas, embora sejam muito importantes. Temos necessidade precisamente desta amizade de Deus, que nos ajuda a tomar decisões justas. Temos necessidade de amadurecer humanamente. Por outras palavras, Jesus nutre-nos a fim de que nos tornemos realmente pessoas maduras e a nossa vida se torne boa.
Adriano: “Santo Padre, disseram-nos que hoje faremos a Adoração Eucarística. O que é? Como se faz? Poderias explicar-nos isto? Obrigado”.
Então, o que é a adoração, como se faz, veremos imediamente, porque tudo está bem preparado: faremos algumas orações, cânticos, a genuflexão e estamos assim diante de Jesus. Mas, naturalmente, a tua pergunta exige uma resposta mais profunda: não só como fazer, mas o que é a adoração. Eu diria: adoração é reconhecer que Jesus é meu Senhor, que Jesus me mostra o caminho a tomar, me faz entender que vivo bem somente se conheço a estrada indicada por Ele, somente se sigo a via que Ele me mostra. Portanto, adorar é dizer: “Jesus, eu sou teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo”. Poderia também dizer que a adoração na sua essência é um abraço com Jesus, no qual eu digo: “Eu sou teu e peço-te que estejas também tu sempre comigo

domingo, 27 de novembro de 2011

Cristo é o centro da Catequese

 A catequese tem como fim, educar os fiés para o permanente e crescente conhecimento de fé católica e assim despertar os fiéis para a vivência das verdades cristãs.
  A Palavra Catequese, significa em sua origem "ECOAR, assim sendo, o catequista tem a função de ecoar a todos, com fidelidade áquilo que nos ensina a Santa Madre Igreja.
  Nossa missão, como catequistas, é educar na fé cristã. Dessa forma,conhecendo a verdade, podemos ama-lá, pois é pelo conhecimento que o amor cria alicerces e se constrói.
TRECHOS DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA SOBRE A CATEQUESE:
*A origem e o objetivo da Catequese:
§4 Bem cedo passou-se a chamar de catequese o conjunto de esforços empreendidos na Igreja para fazer discípulos, para ajudar os homens a crerem que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, por meio da fé, tenham a vida em nome dele, para educá-los e instruí-los nesta vida, e assim construir o Corpo de Cristo.
§7 "A catequese anda intimamente ligada com toda a vida da Igreja. Não é somente a extensão geográfica e o aumento numérico, mas também e mais ainda o crescimento interior da Igreja, sua correspondência ao desígnio de Deus que dependem da catequese mesma."
§426 No centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus de Nazaré, Filho único do Pai..., que sofreu e morreu por nós e agora, ressuscitado, vive conosco para sempre... Catequizar... é desvendar na Pessoa de Cristo todo o desígnio eterno de Deus que nela se realiza. E procurar compreender o significado dos gestos e das palavras de Cristo e dos sinais realizados por Ele." A finalidade definitiva da catequese é "levar à comunhão com Jesus Cristo: só ele pode conduzir ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade".
§2688 A catequese das crianças, dos jovens e adultos procura fazer com que a Palavra de Deus seja meditada na oração pessoal, atualizada na oração litúrgica e interiorizada em todo tempo, a fim de produzir seu fruto numa vida nova. A catequese é também o momento em que a piedade popular pode ser avaliada e educada. A memorização das orações fundamentais oferece um apoio indispensável à vida de oração, mas importa grandemente fazer com que saboreie o sentido das mesmas.
*Qualidades do catequista:
§427 "Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus, que é ensinado - todo o resto está em relação com ele; e somente Cristo ensina; todo outro que ensine, fá-lo na medida em que é seu porta-voz, permitindo a Cristo ensinar por sua boca... Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: ‘Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou‘ (Jo 7,16)."
§428     Aquele que é chamado a "ensinar o Cristo" deve, portanto, procurar primeiro "este ganho supereminente que é o conhecimento de Cristo"; é preciso "aceitar perder tudo... a fim de ganhar a Cristo e ser achado nele", e "conhecer o poder de sua  Ressurreição e a participação em seus sofrimentos, conformando-me com ele em sua Morte, para ver se alcanço a ressurreição de entre os mortos" (Fl 3,8-11).

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O médico que se tornou santo: São José Moscati

  Um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo

"Ame a Verdade, mostre-se tal como é sem fingimento e sem medo, sem nenhuma reserva. E se a verdade te custar a perseguição, aceite-a, se te custar o tormento, suporte-o. E se pela Verdade for necessário fazer o sacrifício de si mesmo e de sua vida, seja forte no sacrifício."
São José Moscati (1880-1927)

Nasceu na Itália em 1880 no seio de uma família cristã. Devoto de Maria e da eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquiana assistia a missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente os incuráveis.

          Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu. 
         Em 1906erupção do Vesúvio, Moscati se distinguirá pelos seus trabalhos de socorro. Na Torre del Greco (perto de Nápoles), ele providenciará a evacuação do hospital de onde ele próprio ajudará os doentes a sair antes do desabamento do teto.
Dois dias mais tarde ele mandará uma carta ao director geral dos Hospitais Reunidos de Nápoles, propondo gratificar as pessoas que o ajudaram, mas insistirá muito para que não citem o seu nome.
       Em 1911, com 31 anos, o doutor Moscati é aprovado no concurso de Colaborador ordinário dos Hospitais Reunidos. Era um concurso muito importante que não era realizado desde 1880 e do qual participam médicos vindos de todas as partes.
No mesmo ano, pela iniciativa de António Cardarelli, a Academia Real de Medicina Cirúrgica o nomeará Membro participante e o Ministério de Educação Pública lhe atribuirá o Doutorado em Química Fisiológica.
          A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.
          O professor Moscati se orienta definitivamente em direção do trabalho hospitalar, onde ele empregará todo seu tempo, sua experiência e seus recursos. As doenças e misérias físicas e espirituais estarão sempre no primeiro lugar de suas preocupações, pois os doentes - ele dirá - «são a imagem de Jesus Cristo, almas imortais, divinas, que temos o dever urgente de amar como a nós mesmos, segundo o Evangelho».
           São estas as convicções que Moscati manifesta nos seus escritos, principalmente quando ele se dirige aos seus colegas, lembrando-lhes que «a dor não deve ser tratada como uma vacilação ou uma contracção muscular, mas como o grito de uma alma ao qual um outro irmão, o médico, acorre com ardor e caridade»
          Em Nápoles, embora procurado por toda classe de doentes, dava, contudo, preferência aos mais pobres e indigentes. Sem dúvida, foi na prática da caridade para com os pobres que se manifestou toda sua grandeza, ao ponto de receber o título de "Médico e Pai dos pobres", isto num tempo em que a cultura se afastava da fé.
           O renome de Moscati como professor e médico aumentava com a sua fama. Todos falavam de suas aulas, de suas qualidades de discernimento, de seu trabalho com os doentes.
            ««Lembrem-se que, ao optar pela medicina, vocês tomaram a responsabilidade de uma missão sublime. Com Deus no coração, perseverem, praticando os ensinamentos de seus pais, o amor e a compaixão pelos que sofrem e com uma fé e um entusiasmo surdos aos elogios e às críticas»(carta enviada ao doutor Giuseppe Biondi; 1 de Setembro de 1921).
           São José Moscati, em 1923, escrevia a um amigo médico: "Lembre-se que você deve cuidar não apenas do corpo mas também das almas que gemem e que se dirigem a você. Quantas dores você não aliviaria mais facilmente graças aos conselhos e aproximando-se do espírito, ao invés de simplesmente prescrever receitas para serem apresentadas ao farmacêutico! Seja alegre, pois você deve dar o exemplo, a todos que te cercam, da sua elevação a Deus".
            No dia 12 de Abril de 1927, Terça-Feira Santa, o professor Moscati, depois de ter participado à missa, como todos os dias, e de ter recebido a comunhão, passou a manhã no hospital, depois voltou para casa e após uma refeição, como de hábito, ele se ocupou dos pacientes que vinham consultá-lo em casa.Por volta das 15 horas, ele teve um mal-estar e se sentou no seu sofá, pouco depois ele cruzou os braços e expirou serenamente. Ele tinha 46 anos e 8 meses.A notícia de sua morte se espalhou imediatamente e a dor foi unânime. Os pobres principalmente o prantearam sinceramente pois eles tinham perdido o seu benfeitor.
PRIMEIROS TESTEMUNHOS APÓS A MORTE DO PROFESSOR MOSCATI
              O Cardeal de Nápoles, Alessio Ascalesi, depois de ter rezado diante dos despojos mortais, dirigiu-se aos parentes dizendo isto:"O Professor pertencia mais ao Céu do que à terra. Não são as almas dos que ele curou o corpo que vieram a seu encontro, para levá-lo ao Céu, mas as do que ele salvou a alma".
No registro de pêsames colocado na entrada da casa, entre os testemunhos de lamento e simpatia, recolhemos uma frase muito significativa: "Você não quis flores nem lágrimas, mas nós choramos assim mesmo, porque o mundo perdeu um Santo, Nápoles um exemplo de virtudes, mas os doentes, eles perderam tudo!".
Paulo VI, o Papa que o beatificou:
"Quem é este que se nos propõe para que todos o imitemos e veneremos?" 
É um leigo que fêz de sua vida uma missão vivida em plena autenticidade evangélica... 

É um professor universitário que deixou entre seus alunos uma marca de profunda admiração...
É um homem de ciência célebre pela sua contribuíção científica a nível internacional... Sua existência é simplesmente tudo isto...
João Paulo II, o Papa que o canonizou:
"O homem que a partir de hoje nós invocaremos como um Santo da Igreja universal representa para nós a realização concreta do leigo cristão.
José Moscati, Médico diretor de clínica, pesquisador famoso no domínio científico, professor universitário de fisiologia humana e de química fisiológica, tomou suas múltiplas atividades com todo o engajamento que necessita a delicada profissão de leigo.
Sob este ponto de vista Moscati é um exemplo não somente a ser admirado mas a ser seguido, sobretudo pelos representantes sanitários. Ele representa um exemplo até para os que não partilham de sua fé."

Fontes: Edições Paulinas
            http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?dia=16&mes=12
         O vídeo abaixo feito pela Canção Nova é um resumo da vida de São Giuseppe Moscati um dos poucos leigos a ser canonizado pela Igreja Católica  que ajudou no tratamento de pessoas contaminadas pela epidemia da Cólera, das que sofreram com a erupção do vulcão Vesúvio e na condução das investigações que levaram a descoberta da insulina como cura para a diabetes.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Resposta a Protestante-Padre Paulo Ricardo

      Padre Paulo Ricardo no programa Escola da Fé exibido em 29/07/2010 responde a questionamentos protestantes, que acusam a Igreja Católica de ser a Babilônia do Apocalipse e ainda de ser um antro de perdição e pedofilia.Confira no vídeo abaixo:

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dinamizando a Catequese: Jogo

Objetivo: Avaliar os conhecimentos dos catequizandos e promover um momento divertido a ser usado no Mês da Bíblia.
Organização Dividir a turma em grupos de 4 integrantes.
Tempo:Aproximadamente 1 Hora.
Parte I:
Perguntas: A cada grupo é feita uma pergunta .O acerto vale 10 pontos. Se o grupo não souber a resposta a pergunta passa para a próxima equipe.
Antigo Testamento:
1.Quem libertou o povo hebreu da escravidão no Egito?
2.No Antigo Testamento qual homem era famoso por sua grande força?
3.Cite o nome de um profeta do Antigo Testamento.
4. Qual o primeiro mandamento da Lei de Deus.
Novo Testamento:
1.Quem batizou Jesus Cristo?
2.Qual o último livro da Bíblia?
3.Qual discípulo duvidou da ressurreição de Jesus?
4.Qual o nome do anjo que falou com Maria?
Perguntas Nível mais alto:
1.O que é o pecado da Omissão?
2.Qual a cidade onde Jesus morreu?
3.O que significa Amém?
4.Como Jesus resumiu os mandamentos da Lei de Deus?
Parte II:
Quebra-Cabeça:Entregar a seguinte frase para cada grupo dividida conforme se encontra abaixo.O grupo que montar primeiro a frase ganha 30 pontos.
         A Bíblia/ é a palavra/ que nos faz/ olhar a realidade/, escutar /o clamor do povo/, arder/ o coração/ para amar a Deus/ e ao próximo.
Parte III:
Desvende o Enigma. Cada grupo recebe o seguinte enigma.O grupo que solucionar primeiro ganhará 50 pontos.Obs: Deve ser adaptado de acordo com a  idade dos catequizandos. Realizado numa turma com idades de 10 a 12 anos.
"____1____    ___________2________    _________3__________ resplandecer,  o _______4____________ não pode ser insosso, ______________5____________ devemos pertencer ao ______6_________ mas ___________7__________ no ______8____________   ________9__________      ________10______________  o _______11______  _____12_________ de ___________13________  aos cativos."
Algumas pistas:
1.Artigo definido feminino.
2.Algo que tinham os filhos de Israel em suas habitações(Ex 10,21-23)
3.Se alguém manda o outro ________________ obedecer( o verbo que entra aqui é o mesmo qu cabe na frase).
4.Vocês são o __________ da terra(Mt 5,13)- palavra que falta aí.
5.Palavra monossílaba de negação  encontrada em Mt 6,24(____________ podeis servir a Deus e ao dinheiro)-palavra que falta aí.
6.Que pertence a Deus, juntamente com sua plenitude, pode ser encontrado no Salmo 50,12.
7.Deus_________ no céu, _________________ no mar, na extensão do infinito.O verbo também aprece no Salmo 139,8(Coloque-o no infinitivo).
8.Deus amou algo de tal maneira...Mas em Tiago 4,4 ele pede para não ter amizade ao que ele amou como está no livro de João 18,36.
9.Em Js 18,23 é citada uma cidade de Benjamim , que tirando o acento(mudando a sílaba tônica) forma a palavra que estamos procurando.
    Obs.: Um estado do Brasil tem o mesmo nome da cidade de Benjamim.
10.As ações que Deus fez em comum nos versículos Dt 34,1e Ap 22,1 no modo infinitivo.
11.Em Mt 15,28 Jesus usa um adjetivo para qualificar a fé de uma mulher.Que adjetivo é esse?
12.Segundo I João 4,16, Deus é _________?
13.Quem é este ser?Infinto, supremo, criador e conservador do universo, nosso Pai.....
        Ao final os integrantes do grupo que fizer mais pontos ganham uma premiação especial e deve haver também um prêmio para todos os os participantes, por exemplo chocolate.