A Importância da Eucaristia
«E por isso a todos vós, irmãos, imploro no Senhor, beijando-vos os pés e com quanta caridade eu posso, que presteis toda a reverência e toda a honra que puderdes, ao santíssimo Corpo e Sangue de nosso Senhor.»
São Francisco de Assis
«E por isso a todos vós, irmãos, imploro no Senhor, beijando-vos os pés e com quanta caridade eu posso, que presteis toda a reverência e toda a honra que puderdes, ao santíssimo Corpo e Sangue de nosso Senhor.»
São Francisco de Assis
Jesus Cristo instituiu a Sagrada Eucaristia na última Ceia
A seguir, tomou o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim”.Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós”. Lc 22,19-20 A presença real de Jesus na Eucaristia Muitos Católicos e não-católicos pensam que a Igreja Católica Romana inventou a doutrina da transubstanciação. Transubstanciação significa que o pão e vinho apresentados no altar na Missa, torna-se o Corpo e Sangue de Cristo, pela força do Espírito Santo, na consagração. A consagração é o momento em que o padre chama a presença do Espírito Santo para mudar o pão e vinho no Corpo e Sangue de Cristo. Entretanto, o Corpo e Sangue mantém a aparência de pão e vinho. A Igreja Católica Romana (Igreja Católica de Rito Latino, e outras Igrejas Católicas em comunhão com o Roma) acredita que a Eucaristia é a Presença Real de Cristo Jesus, corpo, sangue, alma e divindade. As Igrejas Ortodoxas e a maioria das outras Igrejas do Oriente assim também acreditam. Anglicanos [Episcopais] e outras denominações Protestantes têm interpretado a presença de Cristo na celebração do Senhor ou Eucaristia como sendo uma presença unicamente espiritual, ou simbólica, ou não-real. Uma leitura atenta aos escritos dos primeiros cristãos, facilmente comprovará que toda a Igreja, ou seja, os cristãos, pregavam a presença Real de Jesus Cristo na Eucaristia. Isto assombra muita gente, mas é o relato de séculos de História. Até o ano 500 depois de Cristo, nenhum cristão negou a Presença Real de Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia. Não existem debates até esta data. Após esta data, movidos por impulsos humanos, alguns negaram - como fazem hoje os protestantes - a Presença Real, defendida pela própria Palavra de Deus Escrita: A Bíblia. Jesus respondeu: «Eu vos garanto: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia.Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em Mim e Eu vivo nele.E como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, assim aquele que me receber como alimento viverá por Mim.Este é o pão que desceu do Céu. Não é como o pão que os vossos pais comeram e depois morreram. Quem come deste pão viverá para sempre».Jo 6,53-58 Não há como interpretar de modo diferente estas palavras, senão admitindo a presença real e maravilhosa do Senhor na Hóstia sagrada. Lamentavelmente a Cruz e a Eucaristia foram e continuam a ser "pedra de tropeço" para os que não crêem, mas Jesus exigiu até o fim esta fé. Aos próprios Apóstolos ele disse: "Também vós quereis ir embora?" (Jo 6,67). Ao que Pedro responde na fé, não pela inteligência: "Senhor, a quem iremos, só Tu tens palavras de vida eterna"(68). Nunca Jesus exigiu tanto a fé dos Apóstolos como neste momento. E, se exigiu tanto, sem dar maiores esclarecimentos como sempre fazia, é porque os discípulos tinham entendido muito bem do que se tratava, bem como o povo que o deixou dizendo:"Estas palavras são insuportáveis? Quem as pode escutar?" (Jo 6,60). O testemunho dos primeiros cristãos Inácio (35-110dc) foi Bispo de Antioquia da Síria, discípulo do apóstolo João, também conheceu São Paulo e foi sucessor de São Pedro na igreja em Antioquia fundada pelo próprio apóstolo. Santo Inácio escreveu sete cartas, as chamadas Epístolas de Inácio, também fala sobre a Eucaristia:A Eucaristia ficou na Igreja que estava nascendo. Os primeiros Cristãos"perseveravam na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações." (Atos 2,42). "Esforçai-vos, portanto, por vos reunir mais frequentemente, para celebrar a eucaristia de Deus e o seu louvor. Pois quando amiúde realizais reuniões, são aniquiladas as forças de Satanás e se desfaz seu malefício por vossa união na fé"(Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Efésios). "Não me deleito com o alimento da corrupção, ou com as volúpias desta vida. Quero o 'pão de Deus', a carne de Jesus Cristo, da raça de Davi, e a bebida do seu sangue, que é o amor incorruptível" (Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Romanos). "Eles se abstêm da eucaristia e da oração, e isto porque não confessam ser a eucaristia carne do nosso Salvador Jesus Cristo, carne que sofreu por nossos pecados e que o Pai, em sua bondade ressuscitou. E aqueles que, discutindo, recusam o dom de Deus, somente encontram a morte." (Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Esmirnenses). Irineu de Lyon(130-202) grande Bispo de Lyon, na Gália do século II, tem palavras belíssimas sobre a Eucaristia. Tomemos algumas. No primeiro texto, combatendo os hereges gnósticos, que negavam a ressurreição, avós do espiritismo e da Nova Era, ele usa a Eucaristia como prova de que os mortos ressuscitam carnalmente. Eis um trecho de autoria de Irineu, o Tratado contra as Heresias: “Se não há salvação para a carne, também o Senhor não nos redimiu com o Seu Sangue. Portanto, quando o cálice de vinho misturado com a água e o pão natural recebem a Palavra de Deus, transformam-se na eucaristia do Sangue e do Corpo de Cristo. Recebendo a palavra de Deus, tornam-se a eucaristia, isto é, o Corpo e o Sangue de Cristo. Assim também os nossos corpos, alimentados pela eucaristia, depositados na terra e nela desintegrados, ressuscitarão a seu tempo, quando o Verbo de Deus lhes conceder a ressurreição para a glória do Pai. É ele que reveste com sua imortalidade o corpo mortal e dá gratuitamente a incorruptibilidade a carne corruptível. Porque é na fraqueza que se manifesta o poder de Deus.”(Lib. 5,2,2-3 : SCh 153,30-38). Este texto é de uma beleza e de uma profundidade impressionantes! Santo Irineu garante: nós ressuscitaremos e já recebemos a garantia da ressurreição, que é a Eucaristia. O pão, depois de consagrado, é o corpo do Senhor, é pão de vida, assim, nossa carne que recebe a carne ressuscitada de Cristo, cheia do Espírito Santo, não permanecerá na morte, mas ressuscitará, exatamente como Jesus prometera:“quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia!” (Jo 6,54).A questão colocada aqui por Santo Irineu é clara: como é que os hereges têm coragem de dizer que nossa carne, nosso corpo, não pode ressuscitar, não pode herdar a vida eterna, se ela é alimentada com a Eucaristia? A Eucaristia é, portanto, penhor de nossa ressurreição. "Graças e louvores se dêem a todo momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!" Tão Sublime Sacramento: Música que é cantada sempre na benção do Santíssimo Sacramento, Música Sacramento da Comunhão: |
Importante explicação de Santo Irineu de Lyon sobre a Eucaristia.
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