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As mais lindas histórias daqueles que percorreram o caminho da santidade antes de nós

Em defesa da Fé Católica: Por que sou católico?

A fascinante história da Igreja fundada por Jesus e edificada sobre Pedro. Sinal vivo da presença de Cristo ao longo dos séculos.

Formação

As principais dúvidas sobre a Fé respondidas por padres.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Trabalhando para Deus

               O catequista João Carlos aqui da Paróquia Santa Rita de Cássia nos motiva através do texto abaixo a permanecermos firmes no serviço a Deus, sendo pacientes mesmo diante das dificuldades, como nos ensina a Bíblia Sagrada:
         Quando trabalhamos para Deus, existe uma comunhão que acontece com Deus no sentido de se querer o bem. Deus é amor, e todo ato desprendido e sincero de coração é comunhão com Deus. Por ser um ato puro e desprendido, torna-se impossível para o maligno impedir que ele aconteça, mas o maligno é esperto, sabe que não pode impedir, mas pode atrapalhar nas pequenas dificuldades e isso levando a perder a atenção do praticante no que é mais importante. Então por pequenas dificuldades no decorrer da missão, colocadas pelo maligno, perde-se a grandiosidade da comunhão com Deus em querer o bem.
Veja bem, o homem como ser errante, não tem a capacidade de realizar o bem por si só, (santa Terezinha falava isso, todo bem que pratico é como se só Jesus agisse). Então somente através de Jesus é que podemos ser bons, então desde o principio da idéia de fazer o bem, Jesus estava presente. Veja bem, Jesus em sua caminhada orou, chorou, se alegrou, apanhou, brigou, viveu forte e morreu para ressuscitar. Se na própria vida em carne aqui na terra ele passou por todas essas dificuldades, porque não viveria isso enquanto vive e reina através de você? Você é morada de Jesus e Ele pratica o bem através de você, contudo, continua vivendo as adversidades que são inerentes a sua existência, sem perder uma vírgula da grandeza de estar em comunhão com seu Pai. É aí que nosso presente maior entra, Jesus nos deu a sua Paz, e que vem da comunhão que tem com seu Pai. Então vivendo em nossa carne e estando em comunhão com o Pai, Ele nos concede vivermos a mesma Paz que Ele vive.
A grandeza de se trabalhar para Deus nesse mundo está na confiança, devemos acreditar sem duvidar que todo ato de bem que nós praticamos vem de Deus. Então por mais dificultosa que seja nossa caminhada, é Jesus que está agindo nela e querendo a todo instante ser representado por pessoas que o amam, que estão dispostos a passar por pequenas dificuldades para viverem a incomparável graça de estarem em comunhão com o Pai.
                Quem trabalha pra Deus está sujeito a viver as mesmas tristezas de Jesus, mas se a tristeza de Jesus fosse maior que sua alegria e glória, Ele teria aceitado morrer por nós? Quanto é grande está em comunhão com o Deus do universo, com Deus de amor.
                Muitas pessoas que estão a anos na caminhada se esquecem de prestar atenção nessa dádiva que é estar em comunhão com nosso Deus. Isso não é novo, imagine-se na seguinte cena. Você, de pé olhando Moisés de costas e de repente o mar vermelho se abre ao meio, você ficaria extasiado, não é mesmo? Pleno do amor de Deus por você e pleno de que Deus acompanha você em sua caminhada. Agora imagine você vivendo no deserto quarenta anos e passando necessidades diárias, pergunto: você perderia a fé em seu Deus? Muitos diriam, claro que não e eu concordo que isso não é motivo para perder a fé em nosso Pai, mas não foi o que vimos acontecer com o povo judeu. Então nós temos uma comparação de como pode ser prejudicial nós darmos grandes dimensões aos problemas corriqueiros do dia-a-dia. Todos os dias você tem que comer, todos os dias você tem que dormir, todos os dias as necessidades da carne serão expostas ao nosso precisar e isso é algo que nós temos consciência, lembra do sermão da montanha, “não vos preocupeis com o amanhã”, Jesus disse, é de Deus que vem toda providência, “buscai primeiro o Reino de Deus”, Jesus disse, Ele sabia o quanto essas pequenas coisas poderiam ser prejudiciais para nossa comunhão com nosso Pai, tanto de chegar ao ponto de Jesus nos advertir para não nos preocuparmos com o que vai acontecer no dia de amanhã. Jesus não diz para não trabalharmos, ao contrário, “todo trabalhador tem direito ao seu salário”, Ele disse, mais quando Ele se refere às necessidades como resto ou ademais Ele está falando que são complementos pequenos de algo infinitamente maior que é nossa alma estar em comunhão com nosso Pai. É por isso, com isso e nisso que devemos manter nossa atenção e orações. Nunca deixar de buscar essa comunhão para que fortalecidos por um objetivo congruente com o objetivo de Deus possamos estar enfim fortalecidos para conseguir.
                A nossa parte é a menor de todas, perpassa pelo simples fato que caminhar ao lado de Jesus e ficarmos atentos ao que Ele nos mostrar, como os discípulos de Emaús. Todo o restante, desde garantir a vida plena ao lado de Deus até nossa necessidade diária é por conta d'Ele. Nós temos quase que obrigação de ver o que Jesus nos mostra, pois essa é a vontade d'Ele que se revela em não cobrar resultados práticos, mas sim sentimentos amadurecidos de confiança na fé, esperança no que está diante de nós e amor caridoso para querermos as mesmas coisas que Ele quer.
                A confiança de Jesus em nosso Pai é tanta que Ele resumiu todas as leis, “amarás teu Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo.” Ele não queria mais que nos preocupássemos como o que é pequeno, mas sim buscássemos o grande amor que se entrega diariamente a nós e mais, quer se entregar para eternidade com você.
                Por que você acha que sempre, depois da ressurreição, nós vemos Jesus ferido de morte, porém vivo? Será que sua ressurreição não foi completa e por isso seus ferimentos não sararam? Não, seus ferimentos estão abertos para que possamos ver que Ele já venceu todos os nossos medos, inclusive o maior deles que é a morte. É como se Jesus dissesse, eu vivo, reino, amo, te quero, te espero e tudo isso depois da minha morte. Jesus transformou o maior medo do ser humano em maior vitória, como uma forma de nos mostrar o quanto as preocupações desse mundo são pequenas perante o infinito que está por vir.
                Por que nós nos preocupamos ainda? Penso que por sermos imediatistas demais e não termos uma boa conversa com nosso Pai que, se conversamos, vai nos mostrar no tempo a certeza de vitória que existe na vida de quem caminha em comunhão com Ele, começando e como exemplo maior, Jesus.
                                                                                          João Carlos buscando a comunhão com Deus.

Aproveito para citar o que nos diz a Bíblia Sagrada:
   Meu filho, se te apresentares para servir o Senhor, prepara-te para a provação.Procura ter um coração recto, sê constante e não te desvies no tempo da adversidade.Une-te ao Senhor e não te separes d'Ele, para que no último dia sejas exaltado.Aceita tudo o que te acontecer, e sê paciente nas situações dolorosas, porque o ouro é provado no fogo e as pessoas escolhidas no forno da humilhação.Confia no Senhor, e Ele te ajudará; que seja recto o teu caminho, e espera no Senhor.

                                                                                                                                                  Eclo(2,1-6)

domingo, 15 de janeiro de 2012

Reflexão: A Lição da Borboleta

   Transcrevo um texto bastante conhecido de um autor desconhecido que serve para refletirmos sobre nossa vida:

       Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
     Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
     O homem então decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
    Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
    Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Profissão de Fé: Creio na Santa Igreja Católica

          Creio na Santa Igreja Católica Una, Santa, Católica e Apostólica
“As portas do inferno nunca prevalecerão contra a minha Igreja”. 
                                                                                                    (Mt 16, 18).
“Os reinos e os impérios desmontaram; os povos que a glória de seus nomes assim como sua civilização os havia tornado célebres, desapareceram. Viram–se nações que, atingidas pela decrepitude, se desagregaram por si mesmas. A igreja, porém, é imortal por natureza, jamais o laço que a une ao seu celeste Esposo se romperá e, em conseqüência, a velhice não pode atingi-la; ela permanece exuberante da juventude, sempre transbordante dessa força com a qual ela nasceu do coração transpassado de Cristo morto sobre a Cruz”.
                                                                                                                (São Pio X).
     Para todos os não-católicos e, infelizmente, também para muitos católicos de hoje, a Igreja é uma instituição meramente humana, constituída por pecadores, uma instituição cuja história está manchada.
     É preocupante o fato de que o significado sobrenatural da palavra “Igreja” – a saber, a santa e imaculada Esposa de Cristo – seja totalmente desconhecido da esmagadora maioria das pessoas, e até de um alto percentual de católicos cuja formação religiosa foi negligenciada desde o Vaticano II. Por isso, quando o Papa ou algum membro da hierarquia pede perdão pelos pecados dos cristãos no passado, muitas pessoas acabam pensando que a Igreja – a instituição religiosa mais poderosa da terra – está finalmente a admitir as suas culpas e que a sua própria existência foi prejudicial à humanidade.
    Na realidade, a Esposa de Cristo é a maior vítima dos pecados dos seus filhos; no entanto, é ela que implora a Deus que perdoe os pecados daqueles que pertencem ao seu corpo. É a Santa Igreja que implora a Deus que cure as feridas que esses filhos pecadores infligiram a outros, muitas vezes em nome da mesma Igreja que traíram.
    Somente Deus pode perdoar os pecados; é por isso que a liturgia católica é rica em orações que invocam o perdão de Deus. As vítimas dos pecados podem (e devem) perdoar o mal que sofreram, mas não podem de forma alguma perdoar o mal moral em si, e, caso se recusem a perdoar, movidas pelo rancor e pelo ódio, Deus, que é infinitamente misericordioso, nunca nega o seu perdão àqueles que o procuram de coração contrito.
     A Santa Igreja Católica não pode pecar; mas muitas vezes é a mãe dolorosa de filhos desobedientes. Ela dá-lhes os meios de salvação, dá-lhes o pão puro da Verdade. Mas não pode forçá-los a viver os seus santos ensinamentos. Isto aplica-se tanto a papas e bispos como aos demais membros da Igreja. Cristo foi traído por um dos seus Apóstolos e negado por outro. O primeiro enforcou-se; o segundo arrependeu-se e chorou amargamente.
   Dom Vicente Zico, Arcebispo emérito de Belém, no programa Meu Pensamento transmitido pela Tv Nazaré exibido em Dezembro de 2011, nos explica  sobre o importante artigo de fé: Creio na Santa Igreja Católica, nos falando da santidade de Jesus, o fundador da Igreja Católica, da sucessão apostólica e das objeções feitas a essa afirmação.




Fontes:blog Shalom – Carmadélio, membro da Comunidade Shalom.(Adaptado) 

* CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
748. «A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar todos os homens com a sua luz que resplandece no rosto da Igreja, anunciando o Evangelho a toda a criatura» (120). É com estas palavras que começa a «Constituição Dogmática sobre a Igreja» do II Concilio do Vaticano. Desse modo, o Concílio mostra que o artigo de fé sobre a Igreja depende inteiramente dos artigos relativos a Jesus Cristo. A Igreja não tem outra luz senão a de Cristo. Ela é, segundo uma imagem cara aos Padres da Igreja, comparável à lua, cuja luz é toda reflexo da do sol.
749. O artigo sobre a Igreja depende também inteiramente do artigo sobre o Espírito Santo, que o precede. «Com efeito, depois de ter mostrado que o Espírito Santo é a fonte e o dador de toda a santidade, nós confessamos agora que foi Ele quem dotou de santidade a Igreja» (121). A Igreja é, segundo a expressão dos Padres, o lugar «onde floresce o Espírito» (122).
750. Crer que a Igreja é «santa» e «católica», e que é «una» e «apostólica» (como acrescenta o Símbolo Niceno-Constantinopolitano), é inseparável da fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. No Símbolo dos Apóstolos fazemos profissão de crer a Igreja santa («Credo... Ecclesiam»), e não na Igreja, para não confundir Deus com as suas obras e para atribuir claramente à bondade de Deus todos os dons que Ele próprio pôs na sua Igreja (123).